Ágatha Félix celebra nova era musical com “Querida” e relembra trajetória marcante: “Foi tudo muito especial”

Foto: Divulgação

Aos 17 anos, Ágatha Félix já carrega uma trajetória que mistura talento, versatilidade e paixão por todas as formas de arte. Em entrevista exclusiva ao site GLP4, a artista falou sobre o início precoce da carreira, o carinho por antigos trabalhos e a chegada de uma nova fase: mais musical, mais brasileira, mais íntima.

“Começar a vida artística do lado da Natália Timberg e da Eva Wilma foi fenomenal, inexplicável mesmo”, relembra Ágatha, que estreou nos palcos com um papel desafiador e nomes consagrados do teatro. Apesar do nervosismo inicial, foi acolhida com afeto pelas veteranas e construiu uma relação de afeto e admiração que ultrapassou os bastidores.

“A Eva era a alma do “Baby Jane”. E com a Natália criei uma relação de avó e neta, foi algo super especial”, conta com emoção.

Da TV ao teatro musical, Ágatha se reinventou até encontrar na música um caminho para se expressar com ainda mais verdade. Durante a pandemia, compôs sua primeira canção autoral e, desde então, não parou mais.

“Foi na pandemia que tudo mudou. Eu vi que o lado compositora estava nascendo em mim.”

A nova fase chega com o lançamento de “Querida”, faixa que abre os trabalhos do seu primeiro álbum. A música nasceu de uma situação pessoal incômoda — um desrespeito — que, em vez de ser levada para o lado da mágoa, virou deboche e empoderamento.

“Transformei a raiva em piada. A música é uma grande piada. Me senti empoderada cantando, foi libertador.”

Com batidas que misturam pop, funk e piseiro, “Querida” apresenta um som mais brasileiro, longe das referências gringas que antes dominavam o repertório da artista.

“Eu tô cantando Brasil”, resume.

A proposta é mostrar mais de si — e com brilho.

“O salto alto e o vestido brilhoso são símbolos dessa nova estética. É deboche com classe”, brinca.

No processo criativo, Ágatha se entrega totalmente às suas vivências. Seja sozinha ao piano, no bloco de notas do celular ou em parcerias com outros compositores, ela valoriza a emoção e a autenticidade.

“Geralmente escrevo sobre o que vivi. Isso traz mais verdade, vulnerabilidade e quem eu realmente sou.”

O álbum ainda inédito, segundo ela, é seu projeto mais pessoal.

“Tem muito de mim ali, sem medo de ser eu.”

E entre colaborações guardadas a sete chaves e letras que transitam entre o riso e a dor, Ágatha promete surpreender com uma identidade artística amadurecida.

“Eu tô me descobrindo. É um novo caminho, mas muito especial”, diz ela, empolgada com o que vem pela frente.

E sobre o futuro? Ela é direta:

“Daqui a cinco anos, espero continuar vivendo daquilo que amo, com orgulho do que construí e realizando mais sonhos.”

Add a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use