Autora retrata o poder da amizade em aventura épica

Vitor GPL
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Jornalista de Entretenimento
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Divulgação / Leslie Szabo

Leslie Szabo, escritora de “Perdidos no tempo e o olho do ciclope”, comenta sobre a importância da união na superação de desafios e compartilha detalhes sobre a mitologia presente na obra

Mais que uma aventura épica com viagem no tempo, desafios mortais e encontros com seres mitológicos, Perdidos no tempo e o olho do ciclope mostra o poder do espírito colaborativo e dos laços familiares. Como explica a autora Leslie Szabo sobre o livro: “a amizade e a união são peças fundamentais para a realização de nossos objetivos”.

Nomes como Zeus, Ares, Eros, Artêmis, Posseidon, Hórus, Osiris e Bastet aparecem nesta trama que se assemelha a um jogo de xadrez: todos os personagens têm uma participação fundamental e mudam completamente o resultado final. Mas, em meio a muita mitologia, culinária e rock, é a luta por um ideal e a busca por respeito que ficarão de aprendizado.

Confira mais detalhes na entrevista abaixo:

1. Os protagonistas de “Perdidos no tempo e o olho do ciclope” embarcam em uma aventura até a Grécia Antiga. Como foi o processo de construção da ambientação e de reconstituição dos hábitos da época?

Leslie Szabo: Desde criança, eu gosto bastante de ler sobre mitologia grega e egípcia. Ao longo dos anos, li muita coisa e adquiri certo conhecimento neste assunto. Mas também pesquisei na internet e assisti a documentários de canais como o Discovery e o Natgeo. Toda essa bagagem me ajudou a construir os ambientes e cenas que se passam no livro.

2. A jornada inicia quando os personagens veem surgir um menino grego no quintal. Ele precisa viajar no tempo para voltar para casa e conta com o grupo de protagonistas para isso. Quais mensagens e lições você quer passar ao leitor a partir desta nova relação?

S.: A importância da amizade, da família e do espírito colaborativo. A amizade e a união são peças fundamentais para a realização de nossos objetivos na vida real. Mesmo sendo uma obra de fantasia, eu quis passar essa mensagem para todos os leitores aproveitarem em suas vidas.

3. Além de escritora, você é fã de rock e chef de cozinha. De que forma todos esses elementos se misturam na obra?

S.: Como sou apaixonada por rock e gastronomia, eu não poderia deixá-los de fora da minha obra. Então criei uma história em que eu pudesse colocar um pouco de tudo sem perder o fio da meada. E isso foi possível: assim como em uma boa música ou em uma boa receita culinária, pequenas doses do inusitado enriquecem o produto final. Tudo se encaixou perfeitamente, por isso acho que deu certo.

4. No enredo, os protagonistas são filhos de arqueólogos e historiadores. Como esse perfil e o contato deles com as profissões dos pais influenciam na aventura? 

S.: Influenciou em praticamente tudo, pois, como os primos são conhecedores de história e arqueologia graças aos pais, eles não se sentiram como peixes fora d’água estando no mundo antigo. Inclusive, eles já sabiam bastante até mesmo sobre as figuras mitológicas que acabaram conhecendo de perto durante a aventura. Isso os ajudou a não se sentirem totalmente perdidos. Além disso, seus nomes mitológicos também colaboraram durante a aventura.

5. Os personagens enfrentam deuses e criaturas mitológicas. Quais foram as figuras abordadas na obra e por quê? 

S.: Procurei inserir deuses de diferentes culturas, tanto a grega quanto a egípcia, pois uma das personagens tem o nome de uma deusa egípcia. Os deuses da mitologia grega que aparecem são Hera, Zeus, Apolo, Hefesto, Ares, Eros, Artêmis, Morfeu, Hermes e Posseidon. Da mitologia egípcia, aparecem Bastet, Isis, Osiris, Hórus, Anúbis e Rá. A pitonisa do Oráculo de Delfos também é uma figura fundamental para o desenrolar da trama.

Além disso, do mundo egípcio, há um misterioso garoto dourado, que pode ser alguém bem importante. Assim como num tabuleiro de xadrez, todos têm participação fundamental para a trama. Na obra, ainda há criaturas como aves aterrorizantes de bronze e escaravelhos caindo dos céus. É uma história repleta de mitologia.

6. Que descobertas os protagonistas fazem durante a jornada? E o que você espera que os leitores também descubram junto com a narrativa?

S.: Os protagonistas descobrem, além de confirmações históricas, que o impossível se torna possível se trabalharmos em conjunto para alcançar um objetivo e que devemos valorizar todas as opiniões, não importa de onde venham. Além disso, os personagens entendem que devemos acreditar em nossos ideais, apesar de parecer difícil. Espero que os leitores possam levar consigo essas mesmas mensagens após lerem essa aventura que escrevi com todo carinho.

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Sobre a autora: Leslie Szabo é empresária, chef de cozinha e escritora. Natural de Santo André (SP), é formada em jornalismo e gastronomia, mas sua relação com as artes começou muito antes. Ainda na infância, participou e venceu concursos artísticos, e escreveu uma peça de teatro escolar. Anos mais tarde, trabalhou como desenhista de moda e na área da publicidade, além de ter participado de diversas exposições.

Atualmente comanda a “Cozinha do Rock”, seu espaço profissional onde une as paixões pela culinária e pela música. Na literatura, assina a obra Perdidos no tempo e o olho do ciclope, uma fantasia histórica infantojuvenil que une viagem no tempo e mitologia grega.

Instagram da autora: @szaleslie

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