Oruam é acusado de confrontar policiais durante operação e será indiciado por associação ao tráfico

O rapper Oruam será indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após protagonizar um confronto com agentes durante uma operação realizada no bairro do Joá, Zona Oeste da capital. Segundo as autoridades, o artista impediu a ação policial ao interferir na tentativa de apreensão de um menor de 17 anos, identificado como segurança de um dos líderes do Comando Vermelho.Durante a abordagem, o jovem conseguiu fugir, e Oruam, segundo relatos da Polícia, teria jogado pedras contra os…

O rapper Oruam será indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após protagonizar um confronto com agentes durante uma operação realizada no bairro do Joá, Zona Oeste da capital. Segundo as autoridades, o artista impediu a ação policial ao interferir na tentativa de apreensão de um menor de 17 anos, identificado como segurança de um dos líderes do Comando Vermelho.

Durante a abordagem, o jovem conseguiu fugir, e Oruam, segundo relatos da Polícia, teria jogado pedras contra os policiais e danificado uma viatura descaracterizada. Um dos agentes foi ferido. O episódio levou a um pronunciamento oficial do secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, que classificou o artista como marginal da pior espécie.

Além de resistência à prisão, o cantor será responsabilizado por crimes de associação ao tráfico de drogas, desacato e dano ao patrimônio público. O caso ganhou repercussão nas redes sociais após o próprio Oruam publicar vídeos comentando a operação. Em um dos registros, o cantor afirma estar sendo perseguido e se identifica como “filho de bandido”, em referência ao pai, Marcinho VP, considerado uma das principais lideranças do Comando Vermelho.

Ele dificultou a ação e ainda incentivou a fuga. Agora será indiciado e responderá por todos os atos, declarou Curi à imprensa, apontando que as imagens divulgadas nas redes do artista serão usadas como parte das provas da investigação.

Oruam deixou o local da operação e, segundo a polícia, teria se refugiado no Complexo da Penha, zona de forte presença da facção criminosa. O caso segue em apuração.